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29 de abril de 2010

Boa dose


Literatura e álcool combinam. Para o bem e para o mal. Bebidas inspiraram grandes obras, assim como autores foram destruídos pelo alcoolismo. Mas como a proposta dos criadores  do Guia de Drinques dos Grandes Escritores Americanos (Editora Zahar) não é fazer um tratado sociológico, o que surge desse coquetel é uma criativa mistura de bebidas e bom humor.  Foi numa conversa de bar (onde mais?) que Mark Bailey teve a ideia de fazer o seu guia dos drinques. Assim, ele misturou pequenas histórias de grandes nomes da literatura dos Estados Unidos com seus drinques preferidos. 

Só tem craque: cinco deles ganharam o Nobel de Literatura e 15 conquistaram o prêmio Pulitzer. Um exemplo: Truman Capote, um bebedor profissional que se refrescava desde as primeiras horas da manhã com um drinque a base de vodca, suco de laranja e muito gelo. A bebida estava tão presente em seu cotidiano que Capote  se referia à profissão como uma longa caminhada entre um drinque e outro. 

O meu drinque preferido? É o mesmo de Jack Kerouac, a marguerita.

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